A DIMENSÃO DO PASSADO
(Ivan Pegoraro)
Escrever não é fácil. Trata-se de uma ebulição. Às vezes uma necessidade
de transferir algo dentro de você para a tela do computador. Quando isso acontece,
basta se sentar e deixar a mente transmitir para os dedos a mensagem a ser compartilhada.
Mas, acontece de você em algumas situações indefinidas se ver possuído pela
chamada “síndrome da página em branco” momentos
em que há necessidade premente de descarregar aquela necessidade, mas ela não
vem, ou há uma turbilhão tão grande na tua mente de imagens a ser transmitida
que se transforma numa verdadeira barreira difícil de vencer. Quem conhece desta adversidade sabe que é
preciso ter paciência e aguardar pacientemente a remoção do obstáculo. De
repente vem a abertura total da mente e uma imagem se transforma numa redação e
as palavras explodem no texto tal qual você esperava naqueles momentos de
aflição. O final de ano é sempre assim. Um grande resgate da vida para a
maioria das pessoas no aconchego de seus lares, desejando feliz ano novo e que
todos estejam ao final no novo ano juntos novamente, alegres e felizes. Mas o ser humano, mais precisamente o homo
sapiens tem uma notável maneira de se adaptar compartilhando novos
momentos ao final de 365 dias, mesmo que
ao longo deste tempo alguns não estejam mais presentes como estavam. Digo isso
pelo fato de ser muito fácil criar temas baseado nas imagens do passado.
Contudo, creio cegamente na inexistência unicamente do presente uma vez que o
passado faz parte daquilo que se foi. E o futuro ainda não aconteceu. Não
existe. Três dimensões mescladas na
cabeça de cada um. Mas é possível reviver as emoções daquilo que passou? O obviamente que sim. Basta você se concentrar
com a verdadeira força criadora da sua mente e vaguear pelos campos infinitos
das imagens e fatos do que passou. Pronto!!!! Eis aí o passado no presente só
faltando a materialização do toque, do sabor, do odor e do som. Falta alguma coisa...
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